domingo, 5 de setembro de 2010

Estrela


E de repente me veio um vazio, um vazio tão grande como quem olha para o céu e vê a imensidão, uma sensação de querer alcançar alguma coisa, mas ao mesmo tempo uma sensação de conforto de aconchego e inquietude. Eu estava vendo as coisas acontecerem participando apenas de longe. O fato é que eu não quero ser a poltrona branca imóvel nem a cortina transparente ou o quarto mudo, mas o céu, a estrela, não a mais brilhante, mas qualquer uma em qualquer lugar e acompanhada por outros.
(Natasha Hartmann)

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