quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nós somos a soma de nossas decisões

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar de: "MINHA VIDA" isto não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliá-la com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia. Não se pode ter tudo. No amor a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num hesitante vaivém de romances, até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com dirento a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

sábado, 11 de abril de 2009

Quatro pessoas - Responsabilidade

Quatro pessoas que se chamavam: Todo mundo, Alguém, Qualquer um e Ninguém.
Havia um importante trabalho a ser feito...
  • Todo mundo acreditava que Alguém iria executá-lo
  • Qualquer um poderia fazê-lo, mas Ninguém o fez
  • Alguém ficou aborrecido com isso, porque entendia que a execução do trabalho era responsabilidade de Todo mundo
  • Todo mundo pensou que Qualquer um poderia executá-lo, mas Ninguém imaginou que Todo mundo não faria
  • Todo mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer um poderia ter feito
  • Responsabilidade de Todo mundo, Alguém deve se responsabilizar, Quelquer um pode ser o responsável, mas Ninguém trabalha sozinho...

"Responsabilidade dividida, ou não bem-definida, gera insatisfações e ineficiência no trabalho."

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dramaticidade



"As palavras podem ser usadas para aproximar os sentimentos de suas definições racionais. escrever o que se sente é ilusão. exercício e intelecto ou manifestação da alma. tanto faz. o importante é expressar-se".


Não posso ver um papel, nessas horas às coisas fluem através de mim... Pensamentos transcrevê-los é um erro. Mas é o momento que realmente sinto que tem algo “meu” ali, momento este que não me deixa ser triste, quando sinto um desânimo crescente, simples como o momento me dá ânimo.
A descrença é surreal (a descrença em mim) culpo-me apenas em pensamentos, meu coração diz outra coisa. Às vezes penso que não é nada e estou apenas inventando uma desculpa para o meu problema maior. Problema que eu sei o que é, mas não admito, por falta de coragem. Talvez eu devesse falar em Depressão, isso significaria a loucura para mim? Ao mesmo tempo em que eu sei, eu não gostaria de saber... Dramaticidade faz parte dos sinais, imagina um esquizofrênico que sabe que está delirando, mas que para ele parece ser tão real, que é impossível não acreditar no que está vendo, sabemos que é bobagem a princípio... Mas ele vê um dragão voando em sua janela, é claro que é ridículo, mas para ele é real, e se torna tão dramática a situação, que ele vai viver aquilo, e então ele pula da janela, para comprovar o que estava vendo, ou pra fugir de um determinado problema.


(Natasha Hartmann)