quinta-feira, 24 de junho de 2010

Subtexto

Se eu tivesse pensado antes, em como agir da melhor maneira possível, não teria magoado quem é importante para mim, hoje essa pessoa me entenderia e estaria comigo ao longo desse tempo...Tempo esse “perdido” por atos cometidos e esquecidos propositalmente na tentativa de fuga, Porque hoje por mais que eu não me permita lembrar os momentos importantes do passado para não sofrer, eles acabam retornando de alguma forma, não sei se eu suportaria a imensa dor da lembrança. Dificílimo contar... a única certeza que tenho é da grande história que nós criamos, apesar de estarmos afastados porque os anos foram passando e perdemos a criança que existia dentro da gente. Aos meus olhos posso parecer louca, mas juntando minhas peças quem sabe meu universo não ganhe algum sentido? É possível estar dos dois lados quando a palavra é magoar, e tanto em um, quanto do outro fica difícil esquecer. Hoje percebo que não temos os mesmos ideais, mas eu só peço que não se esqueça de mim, não se arrependa de mim porque eu preciso de você...



“Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter”

(Natasha Hartmann)

domingo, 6 de junho de 2010

Agridoce



Agridoce! perfeito sabor do doce e salgado... o equilibrio no maior de todos os sentidos: o paladar....Relacionamentos são sempre "Agridoce"...quando o sal fere ou o doce mela... e o prato se desequilibra, é quando as probabilidades de uma nova receita ser criada é enorme...mais nem sempre temos na cozinha os mesmos chefes...as vezes é necessário trocar...


Por que você às vezes
Se faz de ruim?
Tenta me convencer
Que não mereço viver
Que não presto, enfim
Saio em segredo
Você nem vai notar
E assim sem despedida
Saio de sua vida
Tão espetacular
E ao chegar lá fora
Direi que fui embora
E que o mundo já pode se acabar
Pois tudo mais que existe
Só faz lembrar que o triste
Está em todo lugar
E quando acordo cedo
De uma noite sem sal
Sinto o gosto azedo
De uma vida doce
E amarga no final
Saio sem alarde
Sei que já vou tarde
Não tenho pressa
Nada a me esperar
Nenhuma novidade
As ruas da cidade
O mesmo velho mar